quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Álcool, combustível limpo? Nem tanto


Este foi o tema de dois trabalhos da Unesp-Araraquara apresentados na manhã desta quinta-feira, dia 25, relacionados à cultura de produção e queima da cana-de-açúcar. O estudo dos impactos relacionados com a plantação e queima da cana-de-açúcar para produção do biocombustível etanol, popularmente conhecido como álcool, teve início em 2001, sob coordenador do pesquisador Arnaldo Cardoso.


Os estudos se concentram em Araraquara, município localizado no interior do Estado de São Paulo e um dos principais responsáveis pelo cultivo de cana no país. As pesquisas mostraram que a cultura da cana-de-açúcar nesta cidade paulista interfere diretamente em questões relevantes para a população, como meio ambiente e saúde.


A queima da palha de cana, por exemplo, emite material particulado fino. Esse material, por ser respirável interfere na saúde, aumentando o número de casos de asmas e de hipertensão.


A cultura da cana também é uma das responsáveis pela formação e dispersão do nitrogênio ativo – um elemento com atividade química e biológica, que possui potencial para modificar as propriedades físicas do meio ambiente ou da biota. Esse nitrogênio ativo é responsável por provocar problemas ambientais locais e regionais como a chuva ácida, a contaminação de águas e tem grande potencial para afetar a biodiversidade de florestas naturais.




Um comentário:

Anônimo disse...

Muito interessante a criação desse blog. Nos possibilita dessa forma acompanhar o desenrolar dos debates e palestras de uma forma simples e conclusiva. Parabéns !